Um dos grandes desafios do agronegócio é garantir a irrigação de lavouras localizadas longe de fontes naturais de água. Tradicionalmente, essa demanda é atendida por bombas acionadas por motores elétricos conectados à rede ou por geradores a combustíveis fósseis. Embora funcionais, essas soluções geram custos elevados, seja pelas tarifas de energia, seja pelo gasto com combustíveis.
Hoje, uma alternativa cada vez mais adotada para reduzir despesas e aumentar a rentabilidade é o bombeamento solar. Essa tecnologia utiliza energia gerada por painéis fotovoltaicos para alimentar o sistema de bombeamento, oferecendo uma solução sustentável, econômica e com potencial de ampliar significativamente o lucro do produtor rural.
Como funciona o sistema
O bombeamento solar é composto por quatro elementos principais: módulos fotovoltaicos, inversor de frequência, bomba de água e reservatório.
– Módulos fotovoltaicos: convertem a luz solar em energia elétrica.
– Inversor de frequência: ajusta a frequência e a tensão, controlando a velocidade e o torque do motor trifásico da bomba.
– Bomba de água: realiza a captação e elevação da água.
– Reservatório: garante a disponibilidade de água conforme a demanda.

Fonte: WEG – CFW500
O sistema é autossuficiente, operando sem conexão à rede elétrica e sem consumo de combustíveis fósseis. Isso garante economia, previsibilidade de custos e segurança operacional, mesmo em áreas remotas.
Principais benefícios
– Redução de custos – Gera energia limpa, eliminando ou reduzindo gastos com tarifas elétricas e combustíveis.
– Autonomia e segurança – Funciona mesmo sem rede elétrica, garantindo abastecimento de água constante.
– Sustentabilidade – Solução limpa e renovável, que reduz emissões e valoriza a imagem do produtor.
– Baixa manutenção – Equipamentos robustos e duráveis, ideais para operação contínua.
– Escalabilidade – Fácil expansão para atender aumento da produção.
Case de Sucesso – Fazenda de Irrigação de Café
A ABF Engenharia Elétrica LTDA, em parceria com a EcoSol Energy, projetou e executou uma usina fotovoltaica de 184,8 kWp em Cândido Sales (BA), destinada à irrigação de lavouras de café por gotejamento.

– Capacidade de bombeamento: até 100 m³/h.
– Potência nominal: 150 CV.
– Economia anual projetada: até R$ 210 mil, combinando redução de consumo, otimização de demanda e realocação do horário de funcionamento de outras bombas.
Essa solução garantiu uniformidade no desenvolvimento das plantas e estabilidade na produtividade, mesmo em períodos de estiagem.
Desafios para implantação
Entre os principais desafios para viabilizar esse tipo de projeto, destacam-se:
– Estudos detalhados de dimensionamento do sistema como um todo.
– Compreensão da operação da fazenda para ajustar o projeto e obter o máximo desempenho.
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