O setor de energia solar tem passado por mudanças significativas, e um dos principais desafios atualmente é a aprovação e conexão de sistemas fotovoltaicos à rede elétrica. Muitas concessionárias estão reprovando projetos devido a sobretensão na rede ou inversão de fluxo de potência, o que tem dificultado a viabilização de sistemas on-grid, ou seja, aqueles que injetam energia na rede da distribuidora.
Nos últimos meses, observamos um aumento significativo de projetos reprovados, restrições de injeção de potência ou custos de adequação elevados, inviabilizando a construção de algumas usinas solares. Para enfrentar esse cenário, a ABF Engenharia tem desenvolvido soluções como os projetos zero-grid, que impedem a injeção de energia na rede, e os sistemas com limitação de potência, garantindo que os clientes aproveitem ao máximo a energia solar sem enfrentar barreiras técnicas ou regulatórias.
Os Desafios Técnicos na Implantação
Cada projeto fotovoltaico tem um perfil de consumo específico, e um dos grandes desafios ao estruturar essas soluções é entender como dimensionar o sistema corretamente para evitar desperdício de energia e otimizar o investimento do cliente.
Além disso, as regras variam entre concessionárias, especialmente para consumidores conectados em baixa tensão. Algumas exigem a instalação de um relé de proteção primário, que tem um custo elevado, enquanto outras dispensam esse equipamento. Também há casos em que é necessário um controlador de exportação de potência, que deve ser compatível com o inversor utilizado.
Por isso, antes de fechar um orçamento, é essencial contar com um engenheiro especializado, como os da ABF Engenharia, para avaliar as exigências do projeto e garantir a melhor solução, evitando gastos desnecessários e prejuízos financeiros na execução da obra.
A Nova Realidade para Consumidores do Mercado Livre de Energia
Além dos consumidores que estão no mercado cativo (aqueles que compram energia diretamente da distribuidora, seja em baixa ou média tensão), há um número crescente de empresas e indústrias que estão migrando para o mercado livre de energia ou que já operam nesse ambiente e querem instalar um sistema fotovoltaico.
Diferente dos sistemas tradicionais, esses clientes também precisam de um estudo detalhado e um projeto de engenharia específico para garantir que sua geração solar seja controlada de forma eficiente. As exigências para o mercado livre são diferentes das do mercado cativo, e qualquer falha nesse planejamento pode comprometer o retorno financeiro do investimento.
Outro ponto que tem ocorrido com frequência são consumidores do grupo A, conectados em média tensão, que já possuem um sistema fotovoltaico dentro do ambiente de contratação regulado (cativo). Com a migração para o mercado livre, essas unidades consumidoras precisam adequar seus projetos às novas regras, o que pode significar duas opções:
- Tornar o sistema sem injeção de energia na rede, garantindo que toda a energia gerada seja consumida internamente.
- Transformar a usina em um autoprodutor, permitindo que o cliente gere energia para consumo próprio de forma regulada dentro do mercado livre.
Essas mudanças exigem uma análise técnica detalhada, e cada caso deve ser estudado individualmente para garantir que a migração para o mercado livre seja vantajosa e que o sistema fotovoltaico continue sendo um investimento rentável.
Ajustes Necessários em Projetos Maiores
Para sistemas de mini geração, o desafio vai além das limitações de injeção de potência e envolve também adequações em subestações ou cabines primárias. Se a subestação for de alvenaria, há mais flexibilidade para ajustes. Já no caso de subestações blindadas, a falta de espaço pode dificultar a instalação dos equipamentos necessários para atender às exigências das concessionárias.
Os custos dessas adequações podem variar bastante, indo de R$ 20 mil a R$ 70 mil, o que pode inviabilizar alguns projetos. Por isso, um planejamento técnico detalhado e um estudo de viabilidade são essenciais antes da decisão de implantação.
Conclusão
A energia solar continua sendo uma das soluções mais promissoras para economia e sustentabilidade, mas conectar novos sistemas à rede elétrica tem se tornado um desafio cada vez maior. Entre as novas exigências das concessionárias, as mudanças regulatórias e a migração de clientes para o mercado livre, os projetos precisam ser adaptados para garantir eficiência e viabilidade econômica.
A boa notícia é que existem soluções inovadoras, como os sistemas zero-grid e com limitação de potência, que permitem que os clientes aproveitem os benefícios da energia solar sem complicações. Com um planejamento bem feito e uma equipe técnica especializada, como a da ABF Engenharia, é possível viabilizar projetos eficientes, seguros e totalmente adaptados às novas regras do setor.
Se você deseja instalar um sistema de energia solar e quer garantir que ele esteja alinhado com as exigências do mercado, entre em contato com a ABF Engenharia!
